O dia 30 de maio não é mais o mesmo para o torcedor do Atlético-MG, desde que enfrentou o Tijuana nas quartas de final da Copa Libertadores de 2013. O título parecia destinado ao Galo e nada poderia parar a equipe que possuía ídolos históricos em seu elenco, como Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Tardelli, Jô, Leonardo Silva, entre tantos outros que cravaram seu nome no coração da Massa Atleticana.
Nas quartas de final, o Atlético se classificava diante de um empate em 2 a 2 no primeiro jogo, contra o Tijuana, e um empate em 1 a 1, no Estádio Independência. No entanto, no último minuto, Leonardo Silva provoca um pênalti aos adversários, e consequentemente, uma das maiores emoções da trajetória do Atlético na competição. Com um gol da equipe mexicana, o Galo estava fora da Libertadores.
Na ocasião, Riascos parte para a bola e todas as expectativas são depositadas no goleiro Victor, que defende bravamente com o sagrado pé esquerdo, que naquele minuto o torna “santo”. Naquele dia, um repórter questiona Ronaldinho: “Se lembra de alguma emoção tão grande?”, e o jogador revela: “Assim não, no último minuto, poder ficar fora da competição no último minuto, não. Ele (Victor) salvou a gente”
Atlético se tornava imbatível na competição
O coração da Massa Atleticana parou por um minuto, a cobrança parece ter sido em câmera lenta, e não é possível citar um torcedor que não tenha se emocionado com o clima da histórica defesa. Naquele minuto, o elenco, a torcida, os críticos, tinham a certeza de que o título possuía dono, e que o Atlético não poderia ser combatido. Mesmo assim, o sofrimento durou até o último minuto da final.
Em decisão contra o Olimpia, não foi diferente, e em mais um momento, seria na última bola, no último minuto, nos pênaltis. Quando a bola do adversário bate na trave, a Massa Atleticana imediatamente incendeia o Estádio Mineirão e é festa em Belo Horizonte. Até hoje, uma das conquistas mais emocionantes citadas pela Massa Atleticana.
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