Peter Grieve toma decisão importante envolvendo a SAF do Atlético-MG

Ontem (1), o investidor Peter Grieve participou de uma nova reunião, de forma online, com os dirigentes do Atlético-MG. Durante o encontro, o empresário norte-americano reafirmou seu interesse em participar da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em desenvolvimento pelo clube.

Em comunicação com Bruno Muzzi, CEO do Galo, Grieve afirmou que está garantindo a captação de um fundo para adquirir uma parcela da SAF – o empresário continua em busca de novos parceiros internacionais para viabilizar a operação. Durante a reunião, também foi discutido o aumento do investimento por parte dos atuais investidores, Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.

Modelo diferente

Como Peter Grieve não conseguiu apresentar as garantias financeiras se tornar sócio-majoritário, a diretoria alvinegra tem considerado a possibilidade de não ter um único proprietário da SAF, mas sim atrair vários investidores interessados em adquirir partes das ações. Uma das opções em discussão envolve um clube europeu considerado “gigante”, que estaria em negociações para realizar um investimento na equipe.

Segundo o jornalista Jorge Nicola, existem relatos de interesse de dois clubes europeus em investir no Atlético. Embora os nomes das equipes não tenham sido revelados, pelo menos um deles estaria sendo considerado para adquirir uma participação acionária na empresa, além de fornecer apoio financeiro, e possivelmente estar mais envolvido na gestão direta.

No planejamento almejado pela diretoria, além da possível participação de um clube europeu, também seriam realizadas negociações com investidores brasileiros e estrangeiros para adquirir partes da SAF. Além disso, um fundo estrangeiro manifestou interesse em investir cerca de US$ 50 milhões.

A participação brasileira na SAF seria composta por um grupo de famílias com vínculos estreitos com o clube. De acordo com fontes próximas a Nicola, seriam formadas por torcedores atleticanos que possuem recursos financeiros para investir no futebol do clube e que também teriam participação no controle acionário.

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