Rodrigo Caetano se pronuncia em meio aos protestos no Atlético Mineiro
A manhã de sexta-feira foi bastante tensa em Belo Horizonte. A maior organizada do Atlético Mineiro, Galoucura, se juntou em frente ao CT para protestar e o treinador Eduardo Coudet até conversou com os torcedores. A principal cobrança era em relação à escalação de quarta-feira, na decisão contra o Corinthians pelas Oitavas de Final da Copa do Brasil.
A ausência, principalmente, do ídolo Hulk causou ira na massa e imprensa, que não concordaram com o risco colocado em jogo. O atacante, de fato, não vive a melhor fase no Atlético Mineiro, porém, é impossível deixá-lo de fora. Jemerson, Hyoran, Rubens, Battaglia e Mariano foram os outros a serem “poupados” pelo comandante.
“Tranquilidade”
Sempre que acontece algo parecido, é hora de entrar em ação o dirigente de futebol, Rodrigo Caetano. Experiente e com passagens em outros clubes grandes pelo Brasil, o profissional não demonstrou nervosismo ao explicar os próximos passos da diretoria junto de Chacho.
“Essa é a palavra, temos de ter tranquilidade. Imagina se ele (Coudet) for tomar decisão baseado na pressão. Minha obrigação é tentar passar certa tranquilidade. Todos estamos doloridos. A cicatriz fica. Mas nosso discurso tem que ser esse. Temos duas decisões. O que a gente fez durante toda a tarde foi tentar minimizar a situação que ele passou.”
Manter a invencibilidade
A “tranquilidade” depende de um bom resultado, vulgo vitória, no clássico diante do Cruzeiro neste sábado (03), a partir das 18h30, no Parque do Sabiá, pela nona rodada do Brasileirão. O Atlético Mineiro defende a maior invencibilidade da história do confronto no Brasileiro, com sete.
Para o duelo, Eduardo Coudet mudará a escalação novamente, mas não para “poupar”. O Galo não tem Cristián Pavón e Matías Zaracho, suspensos pelo acúmulo de cartões amarelos. A tendência é de que Igor Gomes entre no meio-campo. No lado direito, por hora, é difícil prever.
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