O treinador, Eduardo Coudet, já viveu dias muito bons e muito ruins à frente do Atlético-MG. Só para se ter ideia, conquistou o Campeonato Mineiro, em cima do América, após sair o rumor de que estaria demitido independente de levantar a taça. Aliás, a entrevista coletiva pós derrota na estreia da Fase de Grupos da Libertadores contra o Libertad foi bem feia.
Apenas para relembrar, Chacho chutou o balde e criticou basicamente todos do Atlético-MG: diretoria, Presidente, jogadores e torcida. Mesmo assim, a multa rescisória em torno de R$ 30 milhões, além de uma significativa melhora dentro das quatro alinhas, fez o Galo seguir com o técnico para a sequência da temporada. O saldo é razoável, digamos assim.
Confiança no topo
O Atlético-MG está próximo de garantir uma classificação às Oitavas de Final da Copa Libertadores e acumula uma sequência de cinco rodadas invicto no Brasileirão que deixa o Galo na vice-liderança. O problema foi na terceira competição, a Copa do Brasil. O Maior de Minas sofreu uma reviravolta surpreendente com responsabilidade considerável de Coudet.
O comandante fez as escolhas erradas para o confronto e, quando tentou resolver, era tarde: Atlético-MG eliminado. O que poderia deixar o clima ainda pior era o Clássico a ser disputado no último sábado (03) diante do Cruzeiro. O Galo prevaleceu ao conquistar a vitória por 1 a 0.
O ambiente, com certeza, ganhou um alívio antes da Copa Libertadores. Coudet, por outro lado, não quis entrar no mérito. O argentino comentou sobre as próprias qualidades como treinador e demonstrou bastante confiança: “Estou muito confiante em meu trabalho. Não me trouxeram aqui porque sou um treinador ruim, porque senão nem estaria aqui. Me trouxeram porque me acham um bom treinador.”
Rumo ao Bi
O Atlético-MG volta a campo, fora do país, nesta terça-feira, a partir das 21 horas contra o lanterna do Grupo G, o Allianza Lima, do Peru. O confronto é valido pela penúltima rodada e o Galo só depende de si para buscar uma vaga nas Oitavas de Final da Libertadores.
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