Alianza Lima “copiou” estratégia do Galo para escapar da falência

Assim como o Galo conta com o apoio dos mecenas Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador em seu projeto financeiro, o Alianza Lima também tem seus escudeiros fiéis. O adversário desta terça-feira (6), na partida válida pela quinta rodada do Grupo G da Libertadores, também foi alvo de investimentos por empresários que são torcedores do clube.

No ano de 2012, o Alianza enfrentou sérios problemas financeiros, chegando a entrar em processo de falência. Durante sete longos anos, o clube passou por diferentes administrações em busca de soluções para suas dificuldades.

Foi somente em 2019 que surgiu o “Fundo Azul e Branco”, um grupo composto por empresários e torcedores dedicados ao Alianza Lima. Nessa época, eles assumiram o compromisso de quitar as dívidas tributárias do clube, pagando um total de 23,8 milhões de soles (moeda do país). Além disso, adquiriram 80% da dívida com a Sunat, órgão responsável pela administração dos tributos junto ao governo peruano, conforme relatado pela imprensa local.

O grupo e os resultados

O grupo responsável por investir era composto pelos empresários Diego Gonzáles Posada, Salomón Lerner, Remigio Morales Bermúdez, Fernando Farah, Antonio Armejo e César Torres. No ano em que o investimento ocorreu, os resultados dentro de campo refletiram os esforços realizados fora dele, com o Alianza conquistando o vice-campeonato da Liga 1.

No entanto, em 2020, o clube enfrentou dificuldades nas contratações e teve uma das piores campanhas de sua história. Foi rebaixado pela primeira vez, porém, conseguiu se salvar através de uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) – os peruanos se aproveitaram de uma brecha jurídica e acionoram o TAS devido a uma irregularidade financeira do FC Carlos Stein, que acabou caindo em seu lugar.

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