No último domingo (11), o Atlético-MG se despediu oficialmente do técnico Eduardo Coudet, após uma declaração do próprio argentino, no vestiário do Mineirão, após o empate em 1 a 1 diante do Red Bull Bragantino. O treinador se mostrou novamente insatisfeito com as peças do elenco, considerando que os números estavam inferiores ao esperado. A reclamação não era uma novidade no time.
Ainda na primeira derrota do time na fase de grupos da Copa Libertadores da América, em 1 a 0 diante do Libertad, Coudet expôs publicamente a diretoria do Galo, cobrando a ausência de reforços, além de pedir que a multa rescisória fosse deixada de lado, apontando a possibilidade de uma saída. No entanto, desta vez as partes não alteraram a decisão e Coudet está fora do Atlético.
Contudo, de acordo com Lucas Tanaka, no Twitter, o Atlético enfrenta um problema em relação a troca de técnicos. “Entre 2013 a 2023, o Atlético irá para sua 19° troca de treinador. Em 10 anos são 120 meses. Podemos dizer que cada técnico, nos últimos 10 anos, teve média de aprox. 6 meses e 10 dias no cargo sobe o comando do Galo. Cuca é o líder com 3 passagens (2013/21/22)”, revelou aos torcedores.
Coudet repete eliminação precoce no Galo
O fato é extremamente preocupante para o importante ano do Atlético, já que um clube que sonha em levantar taças, deve buscar a continuidade e a sequência de um trabalho eficiente. No ano anterior, a situação se desdobrou de maneira parecida, já que Antonio Mohamed deixou o comando do Galo, pouco tempo depois de ser eliminado de maneira precoce da Copa do Brasil.
Em 2023, o Atlético também foi eliminado inesperadamente nas oitavas de final da competição, com a responsabilidade em grande parte, direcionada ao treinador argentino, que escalou um time com grandes mudanças para entrar em campo na Neo Química Arena. Contudo, Coudet já demonstrava insatisfação pelas cobranças e xingamentos da torcida, que também acontecerem pelo Brasileirão.
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