Na última quarta-feira (14), um estudo em conjunto feito pelo Relatório Convocados, Outfield e Galapagos Capital, mostrou que o Galo continua liderando a lista dos clubes mais endividados do Brasil. Veja o top-10:
- Atlético-MG (R$ 1,498 bilhão)
- Corinthians (R$ 1,029 bilhão)
- Cruzeiro (R$ 800 milhões)
- Vasco (R$ 715 milhões)
- São Paulo (R$ 698 milhões)
- Botafogo (R$ 614 milhões)
- Fluminense (R$ 612 milhões)
- Internacional (R$ 604 milhões)
- Athletico-PR (R$ 601 milhões)
- Red Bull Bragantino (R$ 526 milhões)
Esse valor representa um aumento de 14% em relação a 2022, quando o clube também liderava a lista e possuía uma dívida de R$ 1,315 bilhão. A diferença entre os dois períodos é de R$ 183 milhões.
SAF é a solução?
O Atlético está buscando uma solução mais ágil para lidar com sua dívida bilionária: a transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube está em negociações avançadas com o investidor norte-americano Peter Grieve e outros grupos de empresários brasileiros para se tornar uma empresa. O CEO Bruno Muzzi, em entrevista à CNN Brasil, falou sobre.
“Hoje, tem dois caminhos na mesa: o caminho de um investidor único e o caminho de um grupo de investidores. Esses são dois planos andando em paralelo para que a gente possa definir agora no final de junho o caminho que a gente vai seguir. A gente está buscando um controle do investidor e, a partir do momento que os aportes forem acontecendo, a gente vai aumentando essa participação, chegando a 70%, 75% para o investidor”, disse.
Por meio da SAF, o clube planeja utilizar os recursos disponíveis para enfrentar suas dívidas e praticamente eliminá-las em um curto período de tempo. Além disso, a diretoria também tem a intenção inicial de que a empresa direcionasse recursos para manter um elenco competitivo em âmbito nacional.
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