Atlético deixa de faturar milhões no Brasileirão

Os direitos de transmissão de imagem são um dos principais assuntos entre os clubes para a união e criação de uma Liga comandada pelos próprios dirigentes. Apesar da decisão estar longe, as notícias não param de pipocar e o Atlético precisa ficar esperto se não quer perder dinheiro. O dono da SAF do Botafogo, John Textor, já se manifestou angustiado pela demora de uma resolução.

O Galo, até o momento, faz parte da Liga Forte Futebol com Sérgio Coelho como um dos líderes “contra” a Libra, comandada por Flamengo e Corinthians. Os dois, especialmente o clube carioca, fazem jogo duro para alcançar valores justos de distribuição. Acreditam que merece uma parcela excessivamente maior, por conta das torcidas.

O que aconteceu?

Independente dos caminhos a serem tomados, o Atlético perdeu uma grande quantia de dinheiro da última temporada para a atual. O Galo acumulou quase R$ 300 milhões em 2022 somente com a renda provida dos direitos de transmissão. Em 2023, o valor caiu quase pela metade: R$ 155 milhões.

Em questões totais, o Atlético foi o clube com a segunda maior diferença, atrás apenas do Palmeiras. Em porcentagem, aparecem outros à frente, como Santos, Grêmio e Bahia. Os dados saíram na divulgação do relatório Convocados, Outfield e Galapagos Capital.

E a SAF?

O Atlético recebe a notícia, obviamente, com pessimismo. Aliás, enfrenta uma dívida em torno de R$ 1,7 bilhão. Com cotas cada vez mais reduzidas, a diretoria tem de encontrar alternativas para quitar os débitos. A tão sonhada transformação em SAF parece uma realidade distante.

Nas últimas informações, houve o entendimento de que o Atlético busca uma venda conjunta das ações com empresários atleticanos, investidores estrangeiros – com experiência no futebol – e os 4R’s. Desde então, não há mais detalhes sobre as negociações, apenas rumores de um grupo do mundo árabe e do “conhecido” Peter Grieve.

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