Atlético-MG investe mixaria nas categorias de base; Confira!
As categorias de base do Atlético-MG são um assunto recorrente da torcida, porém, não pelos motivos positivos. Apesar das campanhas nos Estaduais serem boas por parte da garotada, a massa pouco enxerga as promessas no elenco principal. Em 2023, por exemplo, só Rubens, como cria do Galo, ganhou mais oportunidades – influência da lesão de Guilherme Arana.
Dos restantes, que compõem o Atlético-MG, poucas memórias. O volante Paulo Vitor, além dos atacantes Cadu e Isaac, esperava chances nas mãos de Eduardo Coudet – aliás, era uma promessa do ex-treinador – mas acabaram sem aproveitamento. A torcida do Galo não demorou a perceber e critica, constantemente, a péssima utilização dos meninos das categorias de base. Nem para fazer dinheiro com vendas.
Que fase!
A desconfiança dos treinadores, talvez, passe primeiro pela má vontade da diretoria do Atlético-MG. O jornalista do GE, Fred Ribeiro, divulgou nas redes sociais um gráfico do “Relatório Convocados 2023” que mostra o investimento dos principais clubes do Brasil na formação dos atletas.
O Galo, considerado uma das potências do futebol na América Latina, sequer aparece no Top-5 com os R$ 63 milhões investidos nos últimos cinco anos. Fica atrás de Vasco, Fluminense, Internacional, Palmeiras, São Paulo, Grêmio e Flamengo, o líder e responsável por gastar quase R$ 185 milhões no mesmo período.
Os números podem piorar. Quando se trata do retorno por investimento, o Atlético-MG vê Goiás, Coritiba, Atlético Goianiense e Juventude acima. Pelo menos, os cerca de 300% se equiparam ao rendimento do rival Flamengo, que investe quase o triplo.
Não vai mudar
Os próximos passos do Atlético-MG no mercado não dão indícios de uma observação da base. A diretoria entra na metade do ano em busca de jogadores em término ou sem contrato para arcar “apenas” com salários. Ou seja, ao invés de dar chances aos jovens da Cidade do Galo que, provavelmente, não têm vencimentos altos…
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