Atlético-MG e Eduardo Coudet chegaram a um acordo amigável para a saída do técnico argentino. Ambas as partes concordaram em não aplicar uma multa compensatória, demonstrando um entendimento mútuo, mas ainda é necessário formalizar a documentação e encerrar oficialmente o vínculo profissional entre as partes.
Após uma reunião entre os advogados do clube e do argentino, realizada na noite da última quarta-feira (14), ficou acordada a questão da multa. Agora, restam apenas alguns detalhes protocolares comuns em processos de desligamento de um funcionário, que devem ser finalizadas até o final da semana.
Esses detalhes mencionados envolvem os pagamentos em atraso de Coudet, incluindo salários e bonificações pendentes, além dos valores proporcionais ao 13º salário, férias e dias trabalhados em junho. Nessa etapa, é necessário alcançar um entendimento mútuo entre o empregador e o empregado.
É importante destacar que a rescisão contratual também abrange a equipe de profissionais que o acompanhou em Belo Horizonte. Esse “time” inclui os auxiliares Ariel Broggi e Diego Monarriz, o preparador físico Octávio Manera, o auxiliar de preparação física Guido Cretari e o analista de desempenho Carlos Miguel Fernández.
O caso
No último sábado (10), logo após o empate com o RB Bragantino, Chacho foi alvo da frustração de alguns torcedores ao sair do campo. Nos vestiários do Mineirão, ele expressou sua indignação e fez críticas contundentes aos jogadores, que estavam presentes, dando a entender que estaria se despedindo do clube.
Após o incidente no vestiário, Coudet deixou as dependências do estádio. O “hermano” concedeu uma entrevista coletiva normalmente, sem mencionar o ocorrido, e em seguida viajou para a Argentina. No dia seguinte, por meio das redes sociais, o Galo anunciou que ele não era mais o técnico da equipe.
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