Flamengo contrata peça fundamental do Galo
As negociações do Flamengo pelo volante Allan ganham novos capítulos a cada semana. Muita gente acreditava que a saída do craque de Minas Gerais era certa, porém, o tempo mostrou uma reviravolta dentro do Galo. Os valores recebidos pela venda até seriam importantes no momento de crise financeira do Atlético Mineiro, mas talvez não compensasse a perda técnica.
A chegada de Felipão foi determinante para a diretoria do Galo perceber e travar de uma vez a transferência. O foco do Atlético volta-se para montar um elenco qualificado de olho na inauguração da Arena MRV. A pendência do momento é convencer Allan. O volante demonstrou insatisfação com a diretoria por conta da demora em aceitar a proposta do Flamengo e queria jogar no clube carioca.
Se não deu para o craque dos gramados, fora o rival do Galo teve sucesso. O jornalista Lucas Tanaka informa que o coordenador de captação das categorias de base do Atlético, Victor Aurélio, vai para o Rio de Janeiro exercer a mesma função. O Flamengo, aliás, já tinha “roubado” o treinador de goleiros, Rogério Maia. Aos 36 anos, Victor acumula experiência de 11 anos no Botafogo, seis meses no Bahia e mais dois anos no Galo.
Descaso com a base
A categoria de base do Atlético é um problema para os torcedores que não entendem o descaso da diretoria. O “Relatório Convocados 2023” divulgou dados alarmantes sobre o investimento do Galo na formação dos jovens atletas. Diferente do próprio Flamengo, capaz de gastar quase R$ 180 milhões, o Maior de Minas investe apenas R$ 63 milhões.
Pelo menos, o retorno é semelhante. Cerca de 300%. O que não significa um aproveitamento eficiente da garotada. A massa do Galo enxerga somente quatro crias das categorias de base no elenco profissional da temporada 2023: Rubens, Paulo Vitor, Cadu e Isaac. Os três últimos quase nem entram em campo.
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