Segundo o perfil Deportes&Finanzas, o Atlético-MG é o quinto clube brasileiro com mais engajamento no Twitter durante o mês de maio, superando até mesmo o Palmeiras. Na frente do Alvinegro, apenas Corinthians, Fluminense, Botafogo e Flamengo.
Muito disso vem pela força da Massa nas redes, que já é de conhecimento de todos a algum tempo. Além de ser forte nesse meio, a torcida alvinegra foi mencionada durante o interrogatório do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, durante a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os ataques às sedes dos três poderes em Brasília ocorridos em janeiro deste ano.
Na sessão, o deputado federal Rogério Correia, do Partido dos Trabalhadores (PT), trouxe à tona a participação da torcida organizada Galoucura em ações que ocorreram durante os bloqueios nas estradas realizados por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro após as eleições de 2022, nas quais Lula, do PT, foi eleito presidente.
Durante os protestos dos apoiadores de Bolsonaro, que realizaram espécies de barreiras em estradas por todo o país em repúdio ao resultado das eleições, a atitude da Galoucura chamou atenção. No início de novembro, eles deixaram Belo Horizonte para comparecer a um jogo em São Paulo, atravessando as estradas que estavam bloqueadas.
“Dizer que não tinha contingente. Você conhece a Galoucura? É a torcida organizada do Clube Atlético Mineiro, o maior de Minas. A Galoucura saiu de Belo Horizonte e foi até São Paulo de ônibus, não trocou um tapa e retirou de lá (estradas) pneus e fingimento do que estava na estrada“, disse Rogério.
A ação
O episódio envolvendo a Galoucura teve lugar na estrada federal BR-381, estabelecendo uma conexão entre Belo Horizonte e São Paulo. Naquela ocasião, a conduta dos torcedores do Galo tornou-se amplamente difundida por todo o território brasileiro, principalmente devido à sua habilidade em realizar aquilo que as autoridades da Polícia Rodoviária Federal afirmavam ser impossível de ser feito.
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