Projeto da SAF tem novas alterações e adia planos do Galo
Ao que parece, a SAF do Galo irá demorar ainda mais para sair. O jornalista Lucas Tanaka entrou em contato com uma fonte importante do clube, que revelou que o projeto só será levado ao Conselho Deliberativo em agosto.
Essa informação já vai na contramão do que o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, havia divulgado há cerca de duas semanas em entrevista concedida à CNN ao lado do presidente Sérgio Coelho. Na ocasião, ele colocou o final deste mês como prazo.
Ainda na entrevista, os dirigentes compartilharam informações sobre a situação atual das negociações nos bastidores. De acordo com Muzzi, a SAF encontra-se na fase de troca de documentos com um potencial investidor, com o nome mais próximo de concretizar o negócio ainda sendo do norte-americano Peter Grieve.
Como será a SAF?
Conforme afirmado pelo CEO, o clube não seguirá o mesmo rumo adotado por outras equipes, como Cruzeiro ou Botafogo. A estratégia é que os recursos provenientes do investidor sejam totalmente direcionados para quitar a dívida, que atualmente é a maior do futebol brasileiro, ultrapassando a marca de R$ 1,5 bilhão.
“A SAF do Atlético é um pouquinho diferente, porque temos uma dívida muito elevada e precisamos solucionar. O Atlético, então, não deve ir para um modelo que concentra a dívida na associação, para um Regime Centralizado de Execuções (RCE, que foi o adotado pelo Botafogo), e direcionar 20% das receitas para pagamento da dívida. A gente deve seguir para um modelo que a gente vai deixar essa dívida para que seja completamente paga…“, disse.
O Alvinegro também pretende, pelo menos inicialmente, não ceder mais de 50% de suas ações, a fim de manter o controle sobre o futebol. À medida que o investidor for injetando recursos no clube, no entanto, sua participação aumentará gradualmente, chegando a cerca de 75%.
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