Racismo: Qual a possível punição da Conmebol contra o Libertad?

Na última terça-feira (27), o Atlético-MG atingiu um importante passo em sua temporada, cravando a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores da América. O Galo viajou até o Paraguai para enfrentar o Libertad, e empatou em 1 a 1, resultado que lhe proporcionava a vaga. No entanto, a noite não terminou completamente em comemoração, já que o goleiro Everson foi vítima de racismo.

O caso foi registrado após a partida, no Estádio Defensores del Chaco, em vídeo feito pela assessoria de comunicação do Atlético, em ação de parte da torcida do Libertad. A notícia entristece em mais um momento o futebol brasileiro, em fatos que tem se tornado recorrentes, diante da ausência de punições aos racistas. Apenas na Libertadores de 2023, já é o segundo caso envolvendo o Galo.

Antes do confronto contra o Carabobo, pela segunda fase da Pré-Libertadores, o Ônibus do Galo foi recepcionado com gritos de “mono” pela torcida da Venezuela. Na época, também com o vídeo em mãos, a Conmebol puniu o Carabobo em US$ 100 mil, algo que pode se repetir agora contra o Libertad. A equipe paraguaia promoveu uma atuação satisfatória dentro de campo, mas sai manchada no torneio.

Atlético toma providências após a partida

O Atlético não permite que atitudes do tipo se manifeste sem punições, e já garantiu que entrou em contato com o delegado da partida, para dar sequência ao ocorrido. Como forma de calar os insultos recebidos, Everson foi um dos melhores jogadores da noite, salvando o clube mineiro de uma possível derrota. Nas redes sociais, o Galo se manifestou:

“Punições realmente severas precisam ser aplicadas para que essas cenas covardes e inadmissíveis, vistas no Defensores del Chaco, não aconteçam nos estádios da América do Sul. O Atlético registrou imagens dos lamentáveis insultos racistas e o diretor de futebol do Clube, Rodrigo Caetano, as encaminhou de imediato ao delegado da partida, para dar conhecimento do ocorrido à Conmebol”.

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