Diretor explica motivos que fez Allan trocar o Galo pelo Flamengo

No último domingo (2), o Atlético-MG foi até as redes sociais, para divulgar o acordo feito pelo volante Allan, encerrando uma longa novela junto ao Flamengo. O jogador apareceu sorridente, confirmando a transição e se despedindo definitivamente da Massa do Galo. De acordo com o clube mineiro, 100% dos direitos econômicos do atleta, foram definidos em 8,2 milhões de euros (R$ 42,8 milhões).

Deste valor, o Atlético receberá 6,72 milhões de euros (R$ 35,3 milhões), por possuir 70% dos direitos de Allan. Mesmo assim, o valor representa cerca de 82% do total, com um acordo feito junto ao Liverpool, o atleta e os agentes. Para o diretor de futebol Rodrigo Caetano, três pontos foram essenciais para a liberação: insistência do atleta em sair, aumento salarial negado, única oferta feita pelo Flamengo.

“As negociações só avançaram por um pedido do atleta. Claro que isso não é determinante porque ele tinha contrato conosco, mas isso aconteceu por meados de fevereiro, quando surgiram possibilidades. Nunca tivemos outra proposta. Não tivemos proposta alguma de nenhum outro clube que não fosse o Flamengo”, iniciou o dirigente alvinegro, deixando a Massa Atleticana ainda mais insatisfeita.

Caetano revela tentativa de elevar salário de Allan

Grande parte da torcida do Galo entendia ser um interesse pelo salário, no entanto, o Atlético ofereceu a extensão de vinculo junto ao jogador, que afirmou desejar buscar novos ares, independente da proposta. O clube mineiro ainda priorizava a venda do jogador para o exterior, contudo, o Flamengo foi o único clube interessado na compra, algo que caminhou naturalmente com o desejo de Allan.

“Depois disto, tentamos uma extensão do vínculo dele com uma majoração do seu salário, mas ele manteve a posição de que não era a solução que ele desejava. O período passou, lamentavelmente ele teve a lesão e chegou-se na outra janela, e novamente, através de seus agentes, tivemos uma proposta oficial”, garantiu Caetano.

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