Empresário revela tudo o que você precisa saber da SAF do Atlético-MG

Na sexta-feira (30), o Conselho Deliberativo do Atlético-MG foi convocado para acompanhar novas informações sobre a SAF pensada para o clube, na Sede de Lourdes, em Belo Horizonte. As atualizações foram feitas por um dos mecenas do Galo, Rubens Menin, apresentando principalmente o novo formato que caminha para o clube-empresa, sem a presença de um sócio majoritário.

A SAF será formada em grande parte, por empresários mineiros e atleticanos, algo que poderá significar uma segurança maior, sobre manter a identidade do clube. De acordo com as informações divulgadas, o grupo JMendes, de Itaúna, de mineração, o grupo Super Nosso, de supermercados, e Marcelo Patrus, da área de logística, terão uma porcentagem no novo clube-empresa, além dos 4R’s.

Patrus comentou sobre o novo modelo: “É um modelo diferente. É um modelo onde a associação de investidores que vão investir no Atlético vai ter uma maioria. A SAF que não vai perder os valores, a cultura e a tradição do Atlético. Porque vai ser dirigido de comum acordo com os investidores por atleticanos. Vai ter uma governança corporativa como deve ser a condução de qualquer empresa”.

Patrus comenta expectativa sobre redução da dívida

O objetivo principal em um primeiro momento, é aportar cerca de R$ 915 milhões para quitar os valores das dívidas onerosas, que atrasam o desenvolvimento e a possibilidade de investimento no time. Assim, os acionistas terão 75% das ações, um número maior do que o esperado inicialmente, enquanto a associação (o próprio Atlético) permanece com 25%. Patrus ainda completou:

“Muito animado e muito feliz porque sei como os 4Rs trabalharam para isso, assim como o Sérgio Coelho. É uma dívida monstruosa que o Atlético tem. O que se paga de juros anual impede maiores investimentos no futebol. O que temos que ter é a melhor direção no futebol. Temos que ter as melhores pessoas competentes. Ter um time qualificado. O time é o produto do futebol e o produto tem que ser de qualidade”.