A diretoria do Atlético-MG vem trabalhando de maneira evidente nos bastidores, na tentativa de reduzir a folha salarial do elenco alvinegro, principalmente levando em consideração a conturbada situação financeira, lidando com uma dívida assustadora. No entanto, o movimento na lista de pagamentos não é novidade para o time, e ainda em 2018, trabalhava sobre os nomes de Robinho e Fred.
Na época, de acordo com o presidente Sérgio Sette Câmara, o Atlético economizou cerca de 18% na folha salarial, com a saída dos atacantes Fred e Robinho. Ao todo, o Galo desembolsou aproximadamente R$ 53 milhões com pagamentos de salários aos jogadores, números que impressionam na atual realidade. O “Rei das Pedaladas”, atuou por um ano e dez meses com a camisa alvinegra.
Fred, no entanto, deixou o Galo após um ano e meio, em saída extremamente conturbada, quando rescindiu seu contrato para assinar rapidamente com o Cruzeiro, o maior rival da Massa Atleticana. Atualmente, o atacante ainda se desdobra nos bastidores, já que a “pulada do muro”, gerou uma dívida de aproximadamente R$ 17,5 milhões, que iniciou em R$ 10 milhões, ainda em 2018.
Fred movimenta torcidas em Minas Gerais
O presidente da época, Sette Câmara, entendia o preço que o Atlético desembolsaria ao fim do contrato de Fred: “Com Robinho e Fred, de acordo com informação do Carlos Fabel, nosso diretor financeiro, o Atlético desembolsou a quantia de R$ 52,9 milhões. Isso é maior que muitos prêmios de loteria, e eu não poderia permitir isso continuasse. Vi que iríamos desembolsar algo próximo de 16 milhões com o Fred.
Ao fim das negociações, Fred acabou desagradando a torcida do Galo, em dívida por ter caminhado imediatamente ao Cruzeiro, além de ter decepcionado a torcida celeste, cobrando um pagamento sobre a dívida, em um dos momentos mais conturbados do elenco. Robinho acabou se afastando do futebol, condenado pela justiça italiana a nove anos de prisão, pelo crime de estupro coletivo.
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