Após longo período de negociação com o Flamengo, em novela que se arrastou sobre o futuro de Allan, o Atlético-MG definiu nos últimos dias a saída do atleta, por venda que se concretizou em 8,2 milhões de euros. Contudo, o Galo era dono de 70% dos direitos econômicos do volante, e acabou embolsando em conversas junto ao Liverpool, o aleta e os agentes, cerca de 6,7 milhões de euros.
Com o valor total, Allan entra no top 10 de maiores vendas da história do Atlético, como informou o site ‘No Ataque’. Nas três primeiras posições do ranking, estão: Bernard, vendido ao Shakthar Donetsk por 25 milhões de euros (R$ 77 milhões), Emerson Royal, vendido ao Barcelona por 12 milhões de euros (R$ 50,8 milhões, e por fim, Jemerson, em negociação junto ao Mônaco, por 11 milhões de euros (R$ 48 milhões).
A negociação sobre o zagueiro Jemerson aconteceu ainda em 2016, mas o time alvinegro contava com 60% dos direitos na negociação, e dos 11 milhões de euros (cerca de R$ 48 milhões), embolsou aproximadamente R$ 28,8 milhões. Na época, o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, tentava segurar a saída do atleta, e se apoiava na ausência de passaporte europeu do jogador.
Atlético resgata parceria com Jemerson
O zagueiro é uma das revelações da base do Atlético, e subiu ao elenco profissional ainda em 2013. A data de maior destaque aconteceu na campanha do título da Copa do Brasil de 2014, primeira taça do Galo na competição, conquistada diante do maior rival, o Cruzeiro. No entanto, ainda na temporada anterior, o nome de Jemerson surgiu novamente nos bastidores da equipe mineira.
Em junho de 2022, Jemerson foi anunciado novamente pelo Atlético-MG, recebendo de volta uma das crias da base, ainda ao comando do técnico Antonio Mohamed. Não foi uma temporada extremamente memorável ao Galo, no entanto, o zagueiro segue como uma das principais peças do elenco, agora ao comando de Luiz Felipe Scolari.
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