Durante a tarde desta terça-feira (11), o Atlético-MG anunciou oficialmente a sua parceria com a Libra. Após ser pressionado pelo BTG, o clube, um dos fundadores da Liga Forte Futebol, decidiu deixar o grupo e realizar essa mudança. Veja a nota:
“Por decisão do órgão colegiado, o Galo decidiu aderir à Libra (Liga do Futebol Brasileiro), por entender que essa mudança representará, no longo prazo, maiores benefícios financeiros e institucionais para o clube. O Atlético sempre lutou por maior equidade e equilíbrio entre os times do futebol brasileiro e seguirá, na Libra, defendendo firmemente suas posições”.
Como dito, a decisão em fechar parceria com a Libra foi influenciada pelo BTG, já que o mesmo concedeu empréstimos ao clube, e possui uma dívida de cerca de R$ 168 milhões com a instituição, de acordo com o balanço financeiro do Alvinegro. Além disso, o banco também estabeleceu uma parceria financeira com a diretoria atleticana para a futura SAF.
A diferença fundamental entre os dois blocos reside no modelo de investimento proposto. O investidor da Libra, representado pela empresa Mubadala, está disposto a adquirir 12,5% da participação de cada clube por um período de 50 anos, enquanto os da LFF propõem a aquisição de 20% no mesmo tempo.
Valores
Segundo cálculos estimados, a venda de 12,5% dos direitos do Atlético para a Libra deve render aproximadamente R$ 99 milhões. Caso o clube tivesse fechado com a Liga Forte Futebol (LFF), que oferecia 20%, o valor seria de R$ 217 milhões.
Ao comparar esses números, é possível observar que a proposta da LFF era 37% maior do que a da Libra. Com isso, resultaria em um montante de R$ 136 milhões para o Galo em troca de 12,5% dos direitos, caso o clube não tivesse mudado de bloco.
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