Vivendo uma temporada extremamente especial, o Atlético-MG poderá inaugurar em poucos meses, a Arena MRV, a nova casa da Massa Atleticana, uma importante conquista para o futuro do clube. No entanto, há uma outra realidade preocupante ao Galo, lidando com a maior dívida do futebol brasileiro, em cobranças que chegam à todo momento. A última delas possui relação com a venda de Gabriel.
Ainda em julho de 2021, em temporada extremamente marcante na equipe mineira, o Atlético concretizou a venda do zagueiro Gabriel ao Yokohama do Japão, por R$ 10,2 milhões. No entanto, já na temporada de 2023, o Galo foi acionado na Justiça, por uma cobrança da empresa Sport Base Brasil, exigindo os R$ 855.935,59, relacionados ao acordo com a diretoria alvinegra.
Diante do acordo feito pela venda do jogador, a empresa em questão teria direito a 100 mil euros em caso de qualquer negociação envolvendo Gabriel, em saída da Cidade do Galo. A Sport Base Brasil atua para prospectar atletas em equipes profissionais, como foi o caso do zagueiro. De acordo com o ‘ge’, o Atlético ainda não recebeu a intimação para se defender.
Atlético busca maneiras de lidar com alta dívida
O documento apresentado pela empresa Sport Base Brasil garante: “O Exequente prospectou o atleta Gabriel, tendo indicado o mesmo ao clube Executado, o que se confirma pela consideração prévia do contrato em questão, motivo pelo qual as partes ajustaram uma remuneração à ser paga pelo Executado ao Exequente, exatamente em razão desta indicação do atleta”.
O Atlético lida com uma grande dívida em geral, e já não apresenta mais saída, se não, a transformação em Sociedade Anônima do Futebol. O processo parece ter ganhado importantes passos nos últimos dias, já que definiu seguir por um novo caminho, dividindo as ações em partes maiores, para receber um número maior de investidores. A proposta ainda passa por votação no Conselho Deliberativo.
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