CEO abre o jogo e confirma R$ 600 milhões nos cofres do Galo

Faltando apenas oito dias para a votação que irá definir a aprovação ou não da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Galo, o assunto vai tomando conta do noticiário do clube. Na tarde desta quarta-feira (12) o CEO, Bruno Muzzi deu mais detalhes que como será a estrutura do negócio e confirmou os valores envoldidos.

Durante participação em uma live, no Instagram do conselheiro Marconi Alves, o CEO confirmou que os investidores farão um aporte de R$ 600 milhões no clube, que serão utilizados para sanar grande parte das dívidas do Galo.

“Os investidores fazem o aporte de R$ 600 milhões, além de conversão da dívida. É uma aposta na SAF do Atlético. Eles irão deixar de receber R$ 313 milhões. Esses R$ 600 milhões vão equilibrar parte da dívida bancária, agentes, clubes, trabalhistas. E vamos administrando o endividamento até 2026. A responsabilidade de pagamento é da SAF. A associação não terá mais dívida”, explicou.

Dividida em duas partes, a SAF atleticana será composta por uma holding, com ilustres torcedores do clube, que investirão cerca de R$ 600 milhões por 75% das cotas. A outra parte será mantida pela própria associação.

A tendência é que os 4 R’s formem o bloco da holding. Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador serão responsáveis pela grande parte da injeção de capital do negócio. Além do dinheiro, os três primeiros citados irão converter algumas dívidas (cerca de R$ 313 milhões) em ações da SAF, chegando então no valor de R$ 713 milhões via “mecenas”. Os outros R$ 200 milhões serão via fundos de investimentos.

Como será a SAF do Atlético-MG?

Associação: 25% das cotas (R$ 300 milhões)

Galo Holding: 75% das cotas (R$ 913 milhões)

E o Galo Holding?

4 R’s: 78% (R$ 713 milhões)

1º fundo: 10% (R$ 100 milhões)

2º fundo: 10% (R$ 100 milhões)

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