CEO do Atlético-MG explica mudança do clube para a Libra
O Atlético-MG surpreendeu o futebol brasileiro ao anunciar, na última terça-feira (11), a sua saída da Liga Forte Futebol (LFF) para ingressar na Liga Brasileira (Libra). Para esclarecer a decisão, o CEO do clube, Bruno Muzzi, veio a público explicar os motivos que levaram a essa movimentação.
De acordo com Muzzi, atualmente não há mais um projeto de liga em andamento, mas sim a existência de dois blocos de clubes que estão negociando individualmente seus direitos. Essa mudança na dinâmica das negociações foi o principal ponto que influenciou o Galo a tomar a decisão de mudar de lado no processo.
“A partir disso, você começa a fazer conta de qual é mais valorizado, onde teria mais valorização. O direito de transmissão da Série A, hoje, é na casa de 2,5 bilhões. Tirando os percentuais que estão sendo vendidos, cai para a casa dos R$ 2 bilhões no caso da Libra. Uma conta que foi feita é qual a representatividade dos blocos. A gente estima que a Libra vai ter 70% dos valores”, disse.
Segundo o CEO, no acordo com a LFF, o Alvinegro receberia aproximadamente R$ 203 milhões ao vender 20% dos direitos, e na Libra, o clube receberá cerca de R$ 100 milhões ao negociar 12,5%. Ele acredita que essa diferença poderá ser compensada em um período de dois a três anos na Liga Brasileira.
Outro motivo
Para concluir sua explicação, Muzzi ressaltou que um dos pontos cruciais para a decisão de ingressar na Libra foi a presença de times considerados mais fortes dentro desse bloco. Ele destacou especificamente Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras, que possuem as quatro maiores torcidas do Brasil.
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