A data da votação sobre a criação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético-MG pelo Conselho Deliberativo está se aproximando. Ontem, o CEO do clube, Bruno Muzzi, compartilhou mais informações sobre a estruturação da empresa.
A SAF será estruturada pela própria associação civil (Galo), que deterá 25% das cotas, e a empresa denominada Galo Holding, que possuirá 75% das cotas mediante um investimento de R$ 913 milhões. Dentro dessa estrutura, a própria Holding terá suas subdivisões de participação.
Os 4R’s (Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador) irão compor um grupo dentro da estrutura da Holding, possivelmente como pessoas físicas. Além do investimento de R$ 400 milhões, os três primeiros mencionados também irão converter os empréstimos que fizeram ao clube ao longo dos últimos anos.
Isso significa que eles abrirão mão da cobrança dos R$ 313 milhões emprestados. Portanto, somando o valor de R$ 713 milhões provenientes desses “mecenas”, juntamente com os outros R$ 200 milhões, totalizaremos R$ 913 milhões de investimento.
“Os investidores fazem o aporte de R$ 600 milhões, além de conversão da dívida. É uma aposta na SAF do Atlético. Eles irão deixar de receber R$ 313 milhões. Esses R$ 600 milhões vai equilibrar parte da dívida bancária, agentes, clubes, trabalhistas. E vamos administrando o endividamento até 2026. A responsabilidade de pagamento é da SAF. A associação não terá mais dívida“, disse Muzzi, em live no Instagram com o conselheiro Marconi Alves.
Em resumo…
SAF
- Associação: 25% das cotas (R$ 300 milhões)
- Galo Holding: 75% das cotas (R$ 913 milhões)
GALO HOLDING
- 4 R’s: 78% (R$ 713 milhões)
- 1º fundo: 10% (R$ 100 milhões)
- 2º fundo: 10% (R$ 100 milhões)
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