BTG Pactual: Entenda como o banco pode ajudar o Atlético-MG
Na último semana, o Atlético-MG divulgou o seu plano de transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), com a participação dos atuais administradores como acionistas. Após a conclusão de todo o processo, estima-se que a dívida líquida do clube será de R$ 900 milhões.
A transição tem como ponto de partida uma avaliação do Galo como uma associação no valor de R$ 2,1 bilhões. Esse montante é calculado somando a dívida atual do clube, incluindo a pendência relacionada ao estádio, que totaliza R$ 1,8 bilhão, e adicionando o valor de R$ 300 milhões, que representa o capital da associação na conclusão do negócio.
Os investidores contribuirão com um montante de R$ 915 milhões, dos quais R$ 300 milhões representam fundos já emprestados ao clube pela família Menin e por Ricardo Guimarães. Dessa forma, o capital social total da Sociedade Anônima será de R$ 1,2 bilhão. Nesse cenário, a associação deterá uma participação de 25% no capital social, enquanto os investidores terão uma participação de 75%.
E o BTG?
Além dos 4R’s, outros empresários também se tornaram sócios no processo de transição. Principalmente em Minas Gerais, foram atraídos investidores com a ajuda do banco de investimento BTG.
O banco foi responsável por estruturar todo o processo e está preparando um fundo por meio do qual parte dos investidores poderá participar. Esse fundo, juntamente com os demais sócios, será proprietário de partes da Galo Holding, que, por sua vez, será a detentora da SAF.
O BTG terá seu crédito com a associação transferido para a nova SAF – de acordo com o balanço, o banco tinha empréstimos no valor de R$ 168 milhões para o Alvinegro, mas não terá participação acionária na sociedade. A distribuição percentual dos acionistas em relação aos investimentos ainda está em processo de negociação.
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