Bruno Lage revela porque não quis trabalho no Atlético-MG

Longe dos gramados desde que deixou o Wolverhampton, da Inglaterra, em outubro de 2022, Bruno Lage movimentou desejos no futebol brasileiro, contudo, quem levou a melhor foi o Botafogo. O Atlético-MG o procurou logo após o pedido de demissão do técnico Eduardo Coudet, e era um nome com grande aceitação nos bastidores. No entanto, foi necessário seguir ao plano B, encontrando Felipão.

Inicialmente, as conversas que pareciam avançar com o português, foram travadas por um desejo de Lage em seguir com a carreira na Europa, envolvendo também a questão familiar, sobre a mudança ao Brasil. Agora vestindo a camisa do Botafogo, o treinador explicou o motivo de ter escolhido a equipe do Rio de Janeiro, afirmando que alguns planos não funcionaram.

“Não foi uma rejeição ao Corinthians ou Atlético. São momentos diferentes no tempo. Tiveram muitas situações, algumas morreram rápido, outras se desenvolveram e outras ficaram próximas de concretizar”, afirmou. “Um mês atrás, havia uma situação diferente na nossa vida profissional, estávamos todos convencidos de que poderia tomar um rumo diferente. Não aconteceu e, entretanto, aconteceu aquilo que, como o John (Textor) disse, um treinador que está em primeiro sai e aparece esta oportunidade. Foi apenas isso, não foi rejeitar ninguém”.

Momento do Botafogo chama atenção

Contudo, vale ressaltar que o momento do Botafogo pode ter significado uma motivação extra para decidir chegar ao Brasil, sendo o líder do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, 10 a mais que o segundo colocado. O Botafogo me convenceu e sentimos que se, em função do momento, seria muito interessante dar continuidade ao trabalho brilhante que vem sendo feito aqui”, continuou Bruno Lage.

Com a ausência de Bruno Lage, o Atlético acabou definindo a contração de Luiz Felipe Scolari, uma grande surpresa, já que Felipão atuava como dirigente no Athletico-PR, e garantia não atuar em campo por nenhuma equipe no Brasil. Contudo, desde sua chegada, são cinco jogos, três empates (Fluminense, Libertad e América), e duas derrotas (Fortaleza e Coritnhians).

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