Escolhido para atuar no projeto esportivo desde a chegada do presidente Sérgio Coelho, Rodrigo Caetano chegou ao Atlético-MG ainda em 2021, acumula títulos do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da Supercopa, além de três títulos seguidos do Campeonato Mineiro. O contrato do diretor de futebol segue válido até 2026, mas não caminha como certeza para 2024.
O Atlético vive temporada de decisões ao futuro, especialmente por caminhar à transformação em Sociedade Anônima do Futebol. Na última quinta-feira (13), o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, comentou alguns pontos que demonstram mudanças no novo modelo modelo do clube-empresa, sobre a direção do futebol. O nome de Rodrigo Caetano já surgia como dúvida.
“A estrutura que estamos debatendo é se haverá o CEO (diretor executivo), ou um COO (diretor de operações) ou um executivo do futebol ao lado do diretor de futebol. O que pretendemos fazer… O meu papel, se eu for eleito CEO (e isso não importa)… O meu papel é que esse executivo, as decisões do futebol sejam dele. Naturalmente, em processo de entrevista ou o que for, gostaria que ele compartilhasse com a minha visão (de montagem de elenco)”, revelou.
Atlético toma medida sobre dívidas
No próximo dia 20 de julho, o modelo definido para o Atlético passa por votação na Sede de Lourdes, com a presença do Conselho Deliberativo. A mudança ainda divide opiniões entre a Massa Atleticana, no entanto, pode ser a única saída imediata pensando na situação financeira do clube, que enfrenta a maior dívida do futebol brasileiro, limitado principalmente aos juros.
Assim, apenas diante de um grande planejamento, o clube poderá incluir Rodrigo Caetano na sequência da SAF. Diante das altas dívidas do clube, o Atlético vem lidando com a ausência de reforços, realizando vendas e liberações no ano. O último grande investimento foi a compra de direitos econômicos, na contratação de Nacho Fernández junto ao River Plate.
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