A Sociedade Anônima do Futebol (SAF), ainda é um assunto delicado entre a Massa Atleticana, no entanto, parece ser o único caminho viável ao Atlético-MG, clube que acumula a maior dívida do futebol brasileiro. Entre o modelo que vem sendo pensado ao time, o aporte será de R$ 913 milhões, considerando R$ 600 milhões chegando de maneira imediata, para a parte de credores e operacional.
Assim, na última quinta-feira (13), o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, recebeu a mídia na Sede do Galo, para tirar possíveis dúvidas sobre o caminho a ser seguido pelo clube mineiro. As informações gerais já estão basicamente definidas, mas ainda passarão por votação com a presença do Conselho Deliberativo, iniciando na próxima quinta-feira (20), e finalizando no dia seguinte.
No entanto, como confirmou Lucas Tanaka no Twitter, a decisão já parece certa, para a mudança em clube-empresa: “A SAF do Atlético será aprovada no conselho nos próximos dias 20/21. Ao menos é isso que mostra uma espécie de “boca de urna” que a diretoria fez nas reuniões com os conselheiros. Independente de protesto na porta da sede ou em rede social, a SAF será votada e aprovada”.
Bruno Muzzi revela planejamento a ser respeitado
O Atlético vem estudando a transformação e buscando interessados, desde 2022, quando aderiu à Lei da SAF. No entanto, seguiu para um caminho sem um sócio majoritário, com porcentagens menores, para um maior número de investidores. Ainda na conversa com os jornalistas, Muzzi confirma ser planejamento para ser respeitado, mesmo diante da pressão externa,
“Este planejamento para as próximas três temporadas, está tudo num bolo só. Tudo aquilo que é relacionado a compra e venda, estará no fluxo de caixa de investimento. Em 2024 serão R$ 40 milhões de investimento. A partir do momento que compro ou vendo, tenho este fluxo. Este ano já conseguimos respeitar isso. Só vamos poder usar a janela se a gente abrir espaço na folha. O importante é que a SAF manterá o Atlético sustentável e sendo competitivo”, explica.
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