Diretoria do Atlético-MG bate o martelo e clube terá que se desfazer de nomes importantes
Apesar da recente redução na folha salarial, o Atlético-MG continua sendo um dos clubes do futebol brasileiro que mais gastam com a manutenção de seu elenco. Atualmente, o Galo desembolsa cerca R$ 16,5 milhões por mês em despesas com atletas e comissão técnica.
Em recente entrevista para a Itatiaia, o CEO do clube, Bruno Muzzi, revelou que o clube terá que apertar mais os cintos para chegar na meta orçamentária deste ano. Atualmente, o Atlético gasta R$ 215 milhões por ano com seu elenco, ou seja, ainda precisa reduzir em R$ 3 milhões para chegar no número estipulado de R$ 212 mihões.
“Este ano, a folha está orçada em R$ 212 milhões. Nós chegamos a ter R$ 238 milhões, hoje estamos em R$ 215 milhões. Não reduzimos elenco, fizemos movimento”, revelou Muzzi.
Apesar das recentes saídas de nomes como Nacho, Guga, Keno, Jair, Ademir, Rafael, Alonso, Sasha, Nathan Silva e Allan, o elenco do Galo segue sendo o terceiro mais caro do país, atrás apenas de Flamengo e Palmeiras. Sendo assim, o clube não descarta mais algumas saídas para se readequar em termos financeiros.
Chegada iminente da SAF
Nas próximas semanas, o Conselho Deliberativo irá votar sobre a aprovação da implementação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no alvinegro. Com a chegada do novo modelo de gestão, o clube já se prepara com mais regramentos financeiros. Sobre o assunto, o CEO deixou claro que o planejamento para os próximos anos já foi iniciado.
“Claro que, para 2024 e 2025, temos orçamentos iniciando a ser executado. Já prevendo o nível de investimentos em jogadores, a folha. Está sendo detalhado, e busco a disciplina orçamentária. A ordem é sustentabilidade.”, concluiu.
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