4R’s definem objetivo para resolver problema das dívidas do Galo
O Atlético-MG vive semana importante na temporada, e logo nesta segunda-feira (17), entra em campo pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, enfrentando o Goiás. O Galo ainda não venceu ao comando do técnico Felipão, que caminha diante de cinco jogos, três empates e duas derrotas. No entanto, além dos gramados, a torcida segue atenta a votação da SAF alvinegra, que inicia na próxima quinta (20).
Será um importante passo para o futuro do Atlético, especialmente por ser o clube que enfrenta a maior dívida do futebol brasileiro, avaliada em cerca de R$ 1,8 bilhão. De acordo com informações de Henrique Muzzi, a meta dos mecenas do Galo, conhecidos como 4R’s, é diminuir o valor da dívida para algo próximo a R$ 690 milhões. A meta é extremamente significativa.
Em explicação para o planejamento, está o abatimento de R$ 300 milhões da dívida com Rubens Menin e cerca de R$ 600 milhões aportados pelos investidores. Com o valor pensado para o investimento, o objetivo é conseguir encerrar cerca de R$ 810 milhões de dívidas onerosas. Mesmo com a necessidade evidente do clube, ainda divide opiniões entre o torcedor.
4R’s trabalham com maior porcentagem
Na SAF do Atlético, as ações serão administradas pela “Galo Holding”, responsável por aportar cerca de R$ 913 sobre 75% do clube-empresa. O maior investimento chega justamente de Rubens e Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães, e chega de maneira diferente da maioria das Sociedades Anônimas do Futebol, com percentagens menores e um número maior de investidores.
“Temos R$ 400 milhões vindo do veículo dos R’s. Temos outro veículo confirmado dos R$ 100 milhões, e estamos no processo de captação de outros R$ 100 milhões, que é o FIGA. Dependendo do montante que iremos captar, temos outros investidores para completar esses R$ 100 milhões dos torcedores”, disse o CEO do Galo, Bruno Muzzi.
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