Atlético-MG da o “OK” e Flamengo vai ter vantagem enorme sob o clube
Na última semana, o Atlético-MG tomou uma importante decisão sobre seu futuro, pulando o “muro” da Liga Forte Futebol, para a Libra. Mesmo que em teoria os dois blocos busquem a mesma finalidade, a escolha do Galo foi uma surpresa, até mesmo para o presidente do cube mineiro, Sérgio Coelho, um dos fundadores da LFF. O dirigente não nega o desejo de unificação.
Por ter atuado com grande ênfase na LFF, Sérgio Coelho pontuava os defeitos da Libra, principalmente citando os privilégios de Corinthians e Flamengo, algo que inicialmente o Atlético se mostrava contra. Contudo, a necessidade parece ter batido a porta, já que de acordo com o ‘ge’, o BTG, banco que emprestou dinheiro ao clube, pode ter influenciado diretamente na decisão de sair da Liga Forte.
Assim, de acordo com os valores compartilhados pela Libra e pela LFF, pensando na expectativa de receita total de R$ 3,5 bilhões, o Flamengo embolsaria cerca de R$ 153 milhões a mais que o Atlético, por ano na Libra. Levando em consideração os números da Forte Futebol, a diferença caminharia até R$ 44 milhões. Contudo, o Atlético não deve ser o último clube a mudar a decisão final.
Sérgio Coelho se desculpa por decisão do Atlético
O ‘ge’ criou um cenário de receita, projetando o Atlético campeão e o Flamengo na zona de rebaixamento, considerando o modelo da Libra: “Receita Série A: R$ 2,5 bilhões, Atlético em primeiro, com R$ 149 milhões, e Flamengo em 17º Flamengo, por R$ 272 milhões. Assim que deixou a Liga Forte, o presidente Sérgio Coelho se desculpou nos bastidores, visivelmente insatisfeito com a virada de chave.
“Nos reunimos para decidir se continuaríamos na LFF ou se iríamos para a Libra. Depois de um debate longo ficou decidido que o Galo vai ser associar a Libra. Me resta humildemente pedir a vocês compreensão e desculpas. Deixá-los é um motivo de muita tristeza para mim, disso vocês não tenham dúvida. Espero muito encontrar uma saída para que os 40 clubes num futuro próximo estejam juntos pelo bem do futebol brasileiro”, garantiu.
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