Já pensou? Galo quase foi comprado pelo dono do PSG
Na última quinta-feira (20), o Atlético-MG iniciou uma das votações mais importantes de sua história, definindo a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol. O estudo vem sendo feito desde a temporada anterior, quando o Galo aprovou a Lei da SAF, e contou com diversos interessados para se tornar o sócio majoritário do clube empresa.
Entre as especulações, circulava o nome de Nasser Al-Khelaifi, dono do PSG, do Grupo City, e da Fenway Sports. No entanto, a SAF do Atlético caminhou para um destino completamente diferente, e entre as explicações do CEO do Galo, Bruno Muzzi, os citados nunca realizaram nenhuma proposta oficial. O perfil pensado para o Atlético, não se adequava aos planos dos investidores.
“O Grupo City nunca chegou a fazer uma proposta. Nem o Fenway (grupo dono do Liverpool), nem o QSI (administradores do PSG), nenhum deles. Muito relacionado ao perfil do clube, ao perfil da dívida, e o que eles gostariam de ter. Nunca houve proposta formal. Houve conversas, ver se fazia sentido, mas o Atlético não era o perfil do Grupo City”, comentou.
Atlético concentra poder nas mãos dos 4R’s
A maior preocupação da torcida, era que um nome desconhecido chegasse com o maior poder sobre o clube empresa, contudo, diante das mudanças no plano, o Galo Holding (responsável pela SAF), fica com 75% das ações, enquanto a associação permanece com 25% das ações. Mesmo dividindo as ações em menores porcentagens, buscando maiores investidores, grande parte fica para os 4R’s.
A maneira como se desenhou ainda desagrada grande parte da Massa Atleticana, e até mesmo parte dos conselheiros do clube. Os 4R’s (Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador), serão responsáveis pelo aporte inicial de R$ 400 milhões, determinando a decisão de “perdoar” parte da dívida que o Atlético possui com os empresários, que está no valor R$ 313 milhões.
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