Os próximos passos após a aprovação da SAF do Atlético-MG
Com a decisão do Conselho Deliberativo, o Atlético-MG formalizou sua transformação em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A venda de 75% das ações do clube foi concretizada por R$ 913 milhões, em uma negociação com a empresa Galo Holding, cujos principais acionistas são os 4 R’s (Rafael Menin, Renato Salvador, Ricardo Guimarães e Rubens Menin).
Agora que a aprovação SAF foi realizada, o próximo passo é entrar na fase jurídica. Segundo Bruno Muzzi, CEO do clube e principal responsável pelas negociações, os documentos necessários precisarão ser confeccionados para a aprovação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Vamos para o processo de fechamento, e aí tem uma pancada de documentos. Precisaremos passar pelo Cade, tem esse processo. Entra na parte estritamente jurídica, de confecção de documentos, um trabalho muito intenso de advogados para deixar a transação super bem lastreada e estruturada para ter as assinaturas finais e depois os aportes”, disse, em entrevista à Web Rádio Galo.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é uma autarquia federal, ligada ao Ministério da Justiça, cuja missão é garantir a livre concorrência no mercado. Nesse contexto, o órgão tem a responsabilidade de analisar a operação relacionada à criação da SAF do Galo.
Quando será feito o aporte?
A liberação do investimento inicial está agendada para acontecer entre o final de setembro e o início de outubro. Apesar do valor da aquisição ser estimado em R$ 913 milhões, um montante de R$ 600 milhões será direcionado para os cofres, pelo fato dos outros R$ 313 milhões serem utilizados para quitar dívidas com Rubens Menin e Ricardo Guimarães.
- R$ 400 milhões dos 4R’s (Galo Holding)
- R$ 100 milhões de um fundo de empresários atleticanos
- R$ 100 milhões de um fundo não revelado
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