Na última quinta-feira (21), o Atlético-MG ganhou destaque no futebol brasileiro, confirmando a transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), após a votação realizada na Sede do Galo, em Lourdes. Às 18h20, os 273 votos favoráveis, necessários para a aprovação do modelo, chegaram. Mesmo com a necessidade evidente do time, o projeto proposto ainda divide opiniões.
Pelas redes sociais, quem comentou sobre a decisão para o Atlético, foi o influenciador Felipe Neto, que possui mais de 16,2 milhões de seguidores: “Quando vc olha a fundo como foi feita a SAF do Atlético-MG, chega a ficar arrepiado com o horror que é aquilo ali. Tipo de coisa q não vale nem mexer, pq se alguém mexer de verdade, sei não… Bizarro… Bem bizarro”, escreveu ele.
Ainda em resposta ao seu próprio comentário, Felipe explica brevemente o sentimento de desconfiança. “Só pra deixar claro, eu não acho que tinha outra saída pro Galo (time que eu gosto muito e sempre deixei claro). O problema é que não tinha saída justamente pq os caras q compraram criaram esse cenário apocalíptico onde só eles poderiam ser a “solução”. Isso que é o bizarro”, concluiu.
Atlético divide SAF entre investidores
O Atlético propõe um modelo extremamente diferente do que é comumente visto no Brasil, com um sócio majoritário. No caso da SAF alvinegra, com a Galo Holding acumulando 75% das ações do clube, a proposta é feita da seguinte maneira: Os 4 R’s terão 78% da holding, cerca de 11% fica para um fundo de investimento privado, além de 11% para o “FIGA”, um fundo com a participação de torcedores alvinegros.
No entanto, o principal questionamento foi o poder “dado” em grande parte aos 4R’s do Atlético, investidores que já atuavam na equipe mineira anteriormente. Atualmente, o Atlético acumula a maior dívida do futebol brasileiro, algo próximo à R$1,8 bilhão, algo que deixou o clube sem opções, extremamente preocupado com os juros das dívidas.
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