Este lance poderia ter mudado toda a história do Atlético-MG
Nesta segunda-feira (24), a Massa Atleticana vive memorável nostalgia, data que completa 10 anos de sua primeira e única conquista da Copa Libertadores da América. A trajetória do Atlético-MG na competição se desenhou de maneira inacreditável, onde o impossível parecia não existir para o Galo, clube que contava com o ídolo mundialmente conhecido, Ronaldinho Gaúcho.
A final diante do Olimpia foi dramática, especialmente por uma derrota no jogo de ida, por 2 a 0. O Galo teria que igualar o placar para levar a partida para os pênaltis. Assim, é impossível lembrar da decisão, sem pensar no lance de Ferreyra, atleta que poderia ter mudado o destino do Galo, levando a equipe paraguaia ao título máximo. O atacante ficou livre, driblou o goleiro Victor e ficou na cara do gol.
No entanto, com a grande possibilidade de finalizar, o atleta escorrega no único pedaço de sorte do Galo na competição. A grama do Mineirão segurou o atleta do Olimpia, mas nada poderia segurar o Atlético, que já vencia por 1 a 0, e seguiu com foco total em busca do segundo gol. Aos 41 minutos do segundo tempo, dois cruzamentos na área pareciam acontecer em câmera lenta.
No primeiro, Leonardo Silva cai e cobra um pênalti do árbitro, mas não perde tempo e a jogada tem sequência com Bernard, que levanta a bola. Em jogada inspirada, o zagueiro cabeceia e a bola vai parar no fundo das redes, um lance que deixou a Massa Atleticana sem ar, levando a decisão para os pênaltis. O sonho já se tornava uma realidade maior para a torcida alvinegra.
O goleiro Victor foi destaque por toda a temporada, e na final, defendeu o primeiro pênalti das cobranças. Restaram Giménez e Ronaldinho Gaúcho, mas o jogador do Olimpia acaba errando e carimbando a trave, evitando que o “Bruxo” precisasse atuar na próxima bola. Foi assim que a Massa Atleticana soltou o grito de campeão.
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