Paulinho: de solução a problema?
A diminuição do desempenho da equipe do Atlético está diretamente relacionada ao rendimento de certos jogadores, e o inverso também é verdadeiro. Isso é especialmente notável no caso de Paulinho, o segundo maior artilheiro da equipe nesta temporada, que passou em branco nos últimos seis jogos.
Este é o período mais longo sem gols que o camisa 10 enfrenta desde que ingressou no clube no início do ano. Anteriormente, ele havia passado por um jejum de cinco partidas sem marcar entre março e abril, porém, durante essa fase, conseguiu pelo menos contribuir com assistências, o que não aconteceu nessa sequência atual.
Seu último gol aconteceu no dia 10 de junho, durante o empate em 1 a 1 com o RB Bragantino, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Coincidentemente, essa partida marcou também a despedida de Eduardo Coudet como treinador do Galo.
A queda no desempenho de Paulinho está relacionada, em parte, à mudança de posição em campo. Com a chegada de Felipão, o jogador tem sido escalado mais frequentemente na ponta-esquerda, enquanto sob o comando de Coudet, ele atuava praticamente como um segundo atacante, mais próximo à área, o que lhe proporcionava maior proximidade com o gol.
Felipão o defende
Felipão fez questão de destacar o esforço do atacante e de toda a equipe após a derrota por 1 a 0 para o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileirão. A declaração foi dada no último sábado (22), em meio a ressalvas sobre o momento do atleta de 23 anos.
“Se nós tivéssemos a ofensividade que gostaríamos teríamos tido resultados diferentes. Estamos pecando em algumas coisas em termos de ofensividade, e o Paulinho está fazendo um trabalho… é o momento. É o momento não só dele, que não consegue muito mais do que vinha conseguindo, mas da equipe toda. Nós temos que saber suportar isso. Escolher A ou B para dizermos que esse ou aquele não vale a pena. Ele vem se esforçando, assim como a equipe”, disse.
Comentários estão fechados.