Atlético bate o martelo e define o futuro de lateral-direito
O Atlético Mineiro fez uma janela de transferências com bastante nome na pré-temporada, de olho em surpreender no primeiro ano de Eduardo Coudet, mas nem tudo deu certo. A começar, claro, pelo comandante argentino, que pediu demissão depois de acumular desgaste junto da diretoria. O reforço, a beira do gramado, não foi o único.
O lateral-direito Paulo Henrique, que estava no Juventude e rescindiu contrato, acertou com o Atlético Mineiro de graça. A passagem durou pouco. O recém-contratado atuou em menos de 180 minutos até ser emprestado ao Vasco da Gama. Coudet justificou a transferência ao comentar que o jogador disputaria ao lado de Vitinho (17 anos) para ser a terceira opção na posição – Mariano e Saraiva à frente.
Sem negócio
A história não mudou. Paulo Henrique sequer completou cinco partidas com a camisa do Vasco e já está descartado do elenco. Antes por Mauricio Barbieri, agora por Ramón Diáz. Quem acompanhava, tentou aproveitar. O Vitória, vice-líder do Brasileirão da Série B, chegou a um acordo junto do próprio lateral-direito, só que faltou convencer o Atlético Mineiro.
No Vasco desde Fevereiro, Paulo Henrique rendeu R$ 500 mil reais, além de um alívio na folha salarial, pois o clube carioca arcava integralmente. O Vitória queria dividir os vencimentos do lateral e sequer desembolsaria um valor ao Atlético Mineiro. Ou seja, nada feito. O jogador permanece no Rio de Janeiro.
Ladeira abaixo?
Felipão chegou e as notícias no Atlético Mineiro só pioram. O Galo não venceu um duelo sequer nos sete jogos sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Retrospecto terrível para enfrentar o Palmeiras, no Mineirão, pela ida das Oitavas de Final da Copa Libertadores. A bola rola a partir das 21h30 nesta quarta-feira.
Não bastasse a tarefa no torneio continental, os problemas se estendem no Brasileirão. O Atlético Mineiro é o 13º colocado, a seis pontos do Bahia, que abre a zona de rebaixamento, e pode ficar sem Hulk, além do próprio Felipão nas próximas rodadas. Os dois serão julgados por “ofensa ao árbitro” e pena prevê quatro jogos de ausência.
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