Árbitro de Copa do Mundo revela se pênalti a favor do Galo deveria ser marcado
O embate entre Palmeiras e Galo, pelas oitavas de final da Libertadores, ficou marcado por um lance controverso que gerou intensa discussão e descontentamento por parte da equipe alvinegra. O incidente ocorreu na segunda etapa da partida realizada ontem no Allianz Parque.
O lateral-direito Mayke efetuou um corte de cabeça em um cruzamento, resultando na bola impactando diretamente no braço do volante Gabriel Menino. A reação por parte dos jogadores do Atlético foi fervorosa por um possível pênalti, entretanto, a equipe de arbitragem optou por permitir a continuação do jogo – mesmo com a tecnologia do VAR disponível, não houve recomendação para a revisão do lance.
De acordo com Carlos Eugênio Simon, ex-árbitro de Copa do Mundo e comentarista da ESPN, a decisão do árbitro Fernando Rapallini de não marcar o pênalti a favor do Atlético foi acertada. Veja:
“Bola na mão, jogo que segue! O braço ao lado do corpo. Não foi ação de bloqueio e não foi pênalti“, disse Carlos Eugênio Simon.
Galo prejudicado?
Além disso, a Conmebol divulgou a análise do VAR no lance polêmico. Segundo o porta-voz da entidade, a decisão do árbitro argentino foi considerada correta, pois a bola teve origem em um jogador da mesma equipe antes de tocar a mão de Gabriel Menino, além da não realização de um gesto intencional para interceptar a bola.
“No minuto 69, depois de um cruzamento para a área do Palmeiras, um defensor afasta a bola com a cabeça e a bola acerta a mão de um companheiro de equipe. O árbitro entende de forma correta o contexto da ação, na qual a bola vem de um companheiro de equipe e se dirige para fora da área penal. Isso implica que é uma mão não-sancionável, posto que tampouco o jogador [Gabriel Menino] realiza um movimento deliberado“, disse o profissional.
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