Há mais de 90 anos, o Galo aplicava a maior goleada de sua história, considerando a diferença de gols marcados por gols sofridos. Em Belo Horizonte, no antigo Estádio Antônio Carlos, o Atlético-MG recebeu o Calafate-BH, pelo Campeonato Mineiro de 1929, tendo João Aguiar como árbitro do confronto. A Massa Atleticana se surpreende ao final do duelo, com um placar histórico.
Naquela ocasião, a vitória se tornou motivo de comemoração por anos e mostrava a superioridade do grupo, que garantiu o triunfo em 13 a 0. Na época, o elenco do Galo contava com ídolos inesquecíveis, incluindo um de seus principais nomes da história, Mário de Castreo. Além dele, o time seguia com: Osvaldo Perigoso; Chico Brant e Ewando; Cordeiro, Brant e Ivo Melo; Dalmy, Said, Jairo e Cunha.
O técnico da época era Marinetti. Mário de Castro, nome lembrado pela Massa Atleticana, atuou com a camisa alvinegra entre 1926 e 1931. Logo em seu primeiro confronto como jogador profissional, foi o responsável por balançar as redes três vezes contra o América-MG, o principal rival do Galo naquele momento, deixando a torcida encantada com seu esforço em campo.
Mário de Castro crava seu nome na história do Galo
Naquela ocasião, o Atlético venceu o adversário por 6 a 0, vitória que deu o título de campeão do Campeonato Mineiro de 1926 ao Galo. O jogador carregou por muitos anos a fama de maior artilheiro da história do clube, até 1974, quando Dadá Maravilha ultrapassou seus números. Em relatos, o atleta acompanhava as partidas do clube mineiro até seus últimos dias de vida.
Em relação a goleada aplicada pelo Galo, Mário de Castro foi responsável por três gols, Jairo marcou seis, Said garantiu três e Cunha um. O Calafate contava com o seguinte elenco na época: Gustavo; Ovídio e Eduardo; Pantuzzo, Jorge e Marinheiro; Machadinho, Valdemar, Olegário, Murta e Fernando, comandado pelo técnico Hércules Jacobini.
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