O Atlético-MG iniciou a temporada de 2023 com grandes expectativas, possuía um investimento satisfatório no elenco e contava com a grande motivação por viver o ano de inauguração da Arena MRV, seu estádio próprio. No entanto, o favoritismo não se transformou em resultados em campo, e o Galo foi eliminado de maneira precoce da Copa do Brasil e da Copa Libertadores da América.
Com os resultados, o orçamento aprovado pelo conselho deliberativo é uma das grandes preocupações da temporada. Para atingir as expectativas, o Atlético sonha em arrecadar cerca de R$ 38 milhões para alcançar a meta do ano, justamente contando com o público na Arena MRV, buscando uma média de quase R$ 4 milhões brutos por jogo, entre os 10 jogos restantes, como mandante no Brasileirão.
Ao todo, o Galo acumula R$ 32.892.538,55 em 23 jogos atuando em casa, considerando os números do Estádio Mineirão e da Arena Independência. Assim, a média se desenvolve entre R$ 1,4 milhão. No planejamento sobre a bilheteria, a administração colocava uma previsão diante de 35 jogos em casa, no entanto, a equipe mineira encerra o ano com dois jogos a menos, exatamente pelas eliminações.
Planejamento do Galo é desperdiçado na temporada
Na última terça-feira (22), o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, sancionou o projeto de lei que permite a realização das atividades na Arena MRV, sem o término das obras. No entanto, a expectativa é receber apenas 30 mil torcedores, distante da capacidade total, que alcança 46 mil atleticanos. No planejamento do grupo, é perceptível a expectativa quebrada durante o ano.
“A projeção realizada tem como premissa geral a utilização do Estádio Mineirão e da Arena MRV como os locais das 35 partidas a serem disputadas pelo Atlético como mandante ao decorrer da temporada 2023 A estimativa foi realizada considerando o histórico do clube nos últimos anos e uma projeção que compreende agrupar as partidas em categorias conforme a importância e atratividade de público”.
Comentários estão fechados.