Ídolo incontestável do futebol mundial, Ronaldinho ganha novamente holofotes no Brasil, no entanto, fora dos gramados. Nesta quinta-feira (24), o atleta deveria ter prestado depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras, contudo, foi ausência em mais uma oportunidade. Não foi a primeira vez que o atleta deixou de comparecer na comissão, por isso, terá condução coercitiva.
Com a convocação em mãos, Ronaldinho não poderia deixar o depoimento de lado. Assim, a condução coercitiva será utilizada para que a polícia garanta a presença de Ronaldinho à comissão. De acordo com o relator da comissão, Ricardo Silva (PSD/SP), o ex-atleta do Atlético-MG garantiu a justificativa de que não atende a prerrogativas legais, mas ainda foge da lei.
“Nós remarcamos a data com a afirmação de que a ausência iria trazer a essa comissão como única saída o pedido de condução coercitiva e é isso que a presidência desta CPI está determinando nesta manhã. Tivemos voos que pousaram em Brasília às 7 da manhã. Mesmo que não que tivesse esse argumento de não ter o voo, não é um argumento amparado pela Lei. A Lei fala que a convocação tem que ser cumprida”, revelou .
Ronaldinho se torna réu em ação sobre criptomoedas
O objetivo da convocação tem relação com a participação de Ronaldinho, como sócio de uma empresa que direciona a negociação de criptomoedas, com a promessa de rendimentos de 2% ao dia. De acordo com as informações do caso, o atleta se tornou réu em uma ação ainda em 2020, que exige cerca de R$ 300 milhões em prejuízos. A empresa não pagou os nomes que investiram na proposta.
Recentemente, Ronaldinho retornou aos gramados com a camisa do Atlético, no primeiro amistoso da Arena MRV, a nova casa da Massa Atleticana. O atleta foi um dos nomes mais esperados pela torcida, tanto por seu histórico no futebol mundial, quanto pela importância na conquista do primeiro e único título da Copa Libertadores da América.
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