Cruzeiro foi muquirana e perdeu destaque do Athletico

Marcador de um dos gols que contribuíram para o empate em 2 a 2 entre o Athletico-PR e o Fluminense no último domingo (27), o zagueiro Cacá destacou a sua inclinação em retornar ao Brasil através do Cruzeiro. Contudo, a tramitação dessa transferência foi interrompida por influência de uma solicitação feita por Paulo André, como foi informado pela GOAL.

Atuando como braço direito na administração do Cruzeiro sob a tutela de Ronaldo Fenômeno, Paulo André almejava que o Tokushima Vortis, clube japonês, se responsabilizasse por 50% do salário de Cacá. No entanto, o time asiático rejeitou assumir essa proporção do vencimento do atleta.

A demanda de Paulo André abriu espaço para que outros clubes entrassem na disputa pela contratação do jogador. Além do Athletico-PR, que conseguiu fechar acordo com o atleta, o Fluminense também demonstrou interesse, a pedido do treinador Fernando Diniz.

Cruzeiro recuou

O modo como as negociações foram conduzidas tanto pelos paranaenses quanto pelos cariocas surpreendeu o círculo de profissionais que acompanham os interesses de Cacá. Eles aguardavam uma abordagem mais intensa por parte do Cruzeiro, o clube onde o jogador teve sua formação, mas a oferta mais atraente foi apresentada pelo Athletico-PR, que atendeu às solicitações do zagueiro e também se comprometeu a assumir os encargos salariais.

O zagueiro finalizou um contrato de empréstimo com o Athletico-PR que se estende até o dia 31 de dezembro de 2024, com os direitos econômicos definidos em US$ 3,5 milhões (equivalente a cerca de R$ 17,06 milhões na taxa de câmbio atual). Esse montante deve ser desembolsado a partir de janeiro de 2025, caso haja interesse em manter o jogador.

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