Após o reconhecimento da CBF do título Torneio dos Campeões de 1937 em Campeonato Brasileiro, um conselheiro do Atlético-MG sugeriu debater a inclusão de 3 estrelas douradas no escudo. No entanto, tal pauta não avançou.
Vale lembrar que em março de 2021, de acordo com informações divulgadas pelo site Superesportes, o economista e deputado federal Virgílio Guimarães, também membro do Conselho Deliberativo do Galo, apresentou uma proposta visando a alteração do nome e do escudo do clube. Conforme a proposta, a equipe mudaria de denominação, passando de “Clube Atlético Mineiro” para “Clube Atlético Mineiro Galo Forte”.
Adicionalmente, a proposta inclui uma ampla alteração no escudo da equipe, substituindo a sigla “CAM” (Clube Atlético Mineiro) pela palavra “GALO”. Na carta dirigida ao Conselho, Virgílio Guimarães fundamentou sua proposta argumentando que há diversos times denominados “Atlético” no Brasil, e, portanto, os mineiros precisariam adotar uma abordagem distintiva para se destacarem.
“O esporte entrou definitivamente na era do profissionalismo amplo, da competição global e do marketing, onde a fragilidade de nossa marca é patente. Atlético é palavra diluída. São tantos os Atléticos, em tantos lugares, que o adjetivo (atlético) que se pretendeu tornar substantivo próprio (nome), resvalou para substantivo comum (ou quase nada). Cada um só se identifica por uma partícula diferenciadora qualquer”.
Mudanças no escudo do Atlético-MG
A evolução do escudo do Atlético-MG ao longo de sua história foi mínima. Em 1922, abandonou o formato oval com as letras “CAM” para adotar o símbolo que ainda é oficial até hoje, e após o título do Campeonato Brasileiro de 1971, uma estrela amarela foi adicionada.
O escudo também apresentou uma estrela vermelha nas conquistas do Torneio Campeão dos Campeões, em 1978, e da Copa Conmebol, em 1992. No entanto, foi retirada permanentemente em 1999.
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