Joia do Galo pode deixar o clube por mixaria e dirigente lamenta: “não posso fazer nada”
O meia-atacante Mateus Iseppe, com apenas 17 anos, é considerado uma das promessas mais empolgantes para o futuro do Galo. Erasmo Damiani, o gerente de futebol das categorias de base do clube, abordou o tópico da cláusula de rescisão do jovem e ponderou sobre a possibilidade de vê-lo ser contratado por outro time dentro do futebol brasileiro.
Durante o mês de agosto, Mateus Iseppe estendeu seu vínculo contratual com o Atlético até julho de 2026, e nesse novo acordo, a cláusula de rescisão para clubes brasileiros aumentou de R$ 8 milhões para R$ 24 milhões, enquanto o valor estipulado para equipes estrangeiras foi fixado em 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 264 milhões). O primeiro montante mencionado é relacionado ao salário e é estabelecido de acordo com as leis vigentes.
“Eles têm uma média salarial, e aí tem um peso. Nacional não podemos definir. Internacional eu posso. Nacional é em cima do salário. Qual valor o clube pode pagar ao atleta? (…) Você tem que ter esse controle também, do que se pode pagar, do que se entende. Eu não tenho um teto, mas sei até onde posso trabalhar“, disse Erasmo Damiani, em entrevista ao jornalista Breno Galante.
Cruzeiro é exemplo para o Galo
Em abril do ano passado, um acontecimento incomum atraiu a atenção da mídia esportiva nacional. O Athletico-PR investiu R$ 24 milhões para liquidar a cláusula de rescisão de contrato de Vitor Roque, um atacante que, naquele momento, contava com apenas 17 anos e estava jogando pelo Cruzeiro.
O sucesso precoce de Vitor Roque no cenário brasileiro culminou em sua venda para o Barcelona, da Espanha, em julho deste ano, em uma transação que pode gerar até R$ 400 milhões para o Athletico-PR. Esse episódio serve como um alerta claro para o Galo e outros clubes que têm a intenção de resguardar jovens talentos provenientes das categorias de base.
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