Investidores decidem repassar 75% das ações do Galo para nova empresa

A SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Atlético-MG ainda não foi formalmente estabelecida, mesmo após 50 dias desde a sua aprovação pelo Conselho Deliberativo. Durante esse período, um dos avanços realizados foi a fundação e registro da Galo Holding, que será gerenciada por Rubens e Rafael Menin – essa empresa detém a maioria das ações do clube-empresa, com 75,3% de participação.

A Galo Holding já está registrada com seu CNPJ na Receita Federal, apresentando um capital social de R$ 1 mil e data de abertura no dia 18 de agosto deste ano. Seus sócios administradores são Rubens e Rafael Menin, juntamente com um terceiro parceiro, a NK 237 Empreendimentos e Participações, que é administrada por Leonardo Luis do Carmo.

Em um documento confidencial elaborado para atrair potenciais investidores, o Galo detalhou a estrutura da empresa, que também contará com a participação de Ricardo Guimarães, do fundo associado ao empresário Daniel Vorcado (sócio do Banco Master), e o FIGA, que reunirá torcedores interessados em adquirir pequenas parcelas da SAF. O investimento mínimo por cota no FIGA será de R$ 1 milhão.

A Holding deterá 75,3% das ações da SAF do Atlético-MG, em troca de um investimento de R$ 600 milhões no fechamento da operação, além da responsabilidade de gerenciar uma dívida de R$ 1,5 bilhão herdada da associação. Os R$ 313 milhões em empréstimos concedidos pelos 3 R’s serão convertidos em ações na sociedade anônima.

“Governança” da Galo Holding

A Galo Holding terá seu próprio acordo de acionistas e uma estrutura de governança independente da SAF, mas haverá semelhanças com a SAF, incluindo um conselho de administração composto por sete membros não remunerados – quatro cadeiras serão ocupadas pelos Menin, uma por Ricardo Guimarães, uma pelo FIP Vorcaro e uma pelo FIGA. Este órgão elegerá, por maioria simples, um diretor estatutário.

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