No último domingo (3), membros da Galoucura, a maior torcida organizada do Atlético-MG, se reuniram em frente a uma casa noturna na região oeste de Belo Horizonte com o objetivo de confrontar o atacante Eduardo Vargas. No entanto, o encontro não ocorreu, pelo fato do chileno ter ido embora do local.
Apesar disso, de acordo com a página Central do Galo, do Twitter, o camisa 11 deverá registrar um Boletim de Ocorrências em relação às ameaças sofridas. Tal ação foi orientada pelo próprio clube, que entende que o jogador não estava em horário de trabalho.
O ano de Vargas
Vargas participou de um número considerável de partidas no ano, totalizando 31 jogos. No entanto, sua média de tempo em campo é de apenas 43 minutos por partida, o que significa que ele não atua durante um jogo completo quando está em campo.
Dos 31 jogos, ele foi titular em 13, mas principalmente em partidas pelo Campeonato Mineiro, quando o time era misto ou reserva, ou quando outro atacante, como Hulk ou Paulinho, não estava disponível. Entre essas partidas, o jogador conseguiu atuar os 90 minutos completos em apenas sete deles.
Vargas conseguiu marcar apenas três gols este ano, e é curioso notar que esses tentos foram anotados em partidas em que ele foi titular. Esses jogos incluem confrontos contra o Patrocinense, Democrata-GV e Internacional – inclusive, diante do Colorado, ele comemorou fazendo o gesto das mãos na orelha, uma celebração clássica muitas vezes usada por jogadores que desejam responder às críticas.
Vale lembrar que a última vez em que o chileno foi escalado como titular no Atlético-MG foi no controverso confronto contra o Corinthians, em que o time acabou sendo eliminado da Copa do Brasil. Nessa partida, a escolha de iniciar com o camisa 11 em campo foi uma decisão do treinador Coudet, que optou por poupar Hulk.
Comentários estão fechados.