Atlético e Cruzeiro são os dois maiores campeões mineiros e não à toa, os dos maiores clube de Minas Gerais. Apesar disso, as duas equipes não se enfrentam na decisão do estadual desde 2019. De lá para cá muita coisa mudou e por conta disso, o Portal do Atleticano decidiu relembrar como foi a grande final de 2019.
O Atlético vivia um momento complicado, o clube havia acabado de ser eliminado na fase de Grupos da Libertadores, fazendo sua pior campanha na história da competição e por conta disso, havia demitido Levar Culpi. O clube optou por colocar Rodrigo Santana, até então técnico do sub-20 alvinegro, como interino nas duas partidas da final.
Já o Cruzeiro, vivia um momento completamente diferente, a Raposa vinha de um Bicampeonato da Copa do Brasil em 2017 e 2018, além da conquista do estadual em 2018. A equipe Celeste também tinha feito a melhor campanha do Mineiro e a melhor campanha da fase de Grupos da Libertadores. Comandado por Thiago Neves & Cia, o elenco ainda havia acabado de ser reforçado por Pedro Rocha, vindo do futebol europeu.
Quando a bola rolou, o Cruzeiro fez valer sua superioridade e fez 1×0 ainda no primeiro tempo com Marquinhos Gabriel. O Galo empatou com Ricardo Oliveira aos 10, mas aos 15 o Cruzeiro virou com o zagueiro Léo, em um escanteio que não existiu. Essa foi só uma das polêmicas do jogo de ida, o Atlético também reclamou de um pênalti não marcado no zagueiro Igor Rabello, que posteriormente foi assumido como erro da FMF.
Na partida de volta, a Massa Atleticana lotou o Horto e viu o Galo fazer 1×0 com Elias, aos 31 do primeiro tempo. A parida segui equilibrada, até que aos 34 da etapa final, Leonardo Silva foi marcar Pedro Rocha e ao dar um carrinho, acabou deixando que a bola tocasse sua mão, cometendo um pênalti. Fred, que enfrentava o Atlético pela primeira vez desde que havia deixado a Cidade do Galo, converteu a cobrança e garantiu o título da Raposa.
Decisão de 2022 mostra inversão de papéis entre Galo e Cruzeiro
Após o apito final a torcida celeste presente no Estádio Independência cantava a plenos pulmões que o clube chegaria a final da Libertadores, até então marcada para Santiago e conquistaria o título assim como em 66. Apesar disso, dali para frente o Cruzeiro só se afundou, a equipe foi eliminada da Libertadores, da Copa do Brasil e acabou rebaixada.
Já o Galo, após aquela derrota, conseguiu se manter na Série A em 2019 e de 2020 em diante, turbinado com investimento de Mecenas, se tornou uma das melhores equipes do Brasil. O alvinegro busca um tricampeonato mineiro, algo que não acontece desde os anos 1908.
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