Dono do Galo coloca a boca no trombone e detona Alexandre Kalil

Os dias no Atlético-MG estão sendo amenizados com o foco nas próximas rodadas do Campeonato Brasileio, mas ao contrário dos jogadores, os dirigentes estão colocando os pontos nos “i’s”. Em entrevista cedida ao ge, o empresário e presidente do Conselho Deliberativo do Galo, Ricardo Guimarães, fez declarações polêmicas e projetou o futuro do Galo.

Mostrando todo o seu comprometimento com o alvinegro mineiro, Ricardo Guimarães faz parte do clube há 25 anos. O empresário saiu de diretor financeiro para presidente do Conselho Deliberativo e viu os altos e baixos do Atlético-MG, como o rebaixamento para a Série B e as conquistas de 2021. Nesse ínterim, o dono do banco BMG não escondeu a verdade e explicou o motivo da briga pública entre ele e o ex-presidente do Galo, Alexandre Kalil.

“Ele tenta reduzir minha história no Atlético. Mas porque ele não fala que quando o Atlético ganhou a Copa Libertadores, o primeiro agradecimento que ele fez foi a mim, e ao Rubens Menin, aos familiares dele e aos jogadores?” “Será que ele se esqueceu que quando ele não tinha dinheiro para pagar os jogadores no mandato dele, quem o socorreu inúmeras vezes fui eu e o Rubens Menin?”

– Ricardo Guimarães

No último fim de semana, Kalil falou ao programa Bola da Vez, da ESPN, que Ricardo Guimarães fez história no Atlético-MG, por ter sido o pior presidente do Galo. Apesar da desavença, o conselheiro foca nos próximos passos do alvinegro, que envolvem a Arena MRV, a SAF, a Libra. No mais, Guimarães será acionista da SAF do Galo com 10,2% das ações.

Importância de Ricardo Guimarães para o Galo

A história de Guimarães vai muito além das últimas polêmicas envolvendo seu nome. Empresário e atleticano roxo, o acionista fez empréstimos milionários ao Atlético-MG. Por estar superendividado, o Galo teve a ajuda de Ricardo, que substituiu os empréstimos antigos com taxas altas de juros, pelo próprio dinheiro. Em resumo, o atual presidente do Conselho Deliberativo substituiu uma dívida onerosa por uma dívida com ele, em condições mais favoráveis.

O combinado era que o Galo devolvesse o valor de R$ 85 milhões aos bolsos de Ricardo Guimarães, o que não aconteceu. Como meio de acordo, ambas as partes decidiram que o empresário teria uma participação ativa na SAF. Dessa forma, com as taxas corrigidas, o acionista terá R$ 93 milhões no clube-empresa, totalizando os 10,2%.

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