Oficial: Polícia determinou prisão de Robinho e ex-jogador está foragido

O ex-atacante Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, mas permanece em liberdade porque retornou ao Brasil antes de ser condenado pela justiça italiana. Isso o coloca sob a proteção da lei brasileira, que não permite a extradição de cidadãos brasileiros.

No entanto, ele é dado como foragido pelos italianos, que comunicaram a pena internacionalmente. Além disso, o ex-atleta da Seleção Brasileira não pode deixar o Brasil sob risco de ser preso em outros países.

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Em agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido da defesa de Robinho para que o governo italiano fornecesse uma cópia completa do processo que o condenou a 9 anos de prisão por estupro. Com essa decisão, o processo de extradição para cumprir sua pena no Brasil pode progredir, e se isso ocorrer, a sua defesa terá um prazo de 15 dias para contestar o pedido de execução da pena.

Em fevereiro deste ano, o governo italiano solicitou a homologação da condenação pela justiça italiana, o que permitiria que ele cumprisse sua pena no Brasil. Em resposta, a sua defesa pediu que a Itália enviasse o processo original traduzido para o português, e se esse pedido fosse aceito, a situação poderia se prolongar, já que a solicitação de documentação foi feita em março.

Segundo a defesa, a responsabilidade pelo caso recaiu unicamente sobre Robinho e um de seus amigos, Ricardo Falco, embora houvesse cinco pessoas envolvidas no incidente de estupro coletivo.
Adicionalmente, os advogados levantaram dúvidas quanto à validade das provas apresentadas pela acusação, que se basearam principalmente em interceptações telefônicas entre o ex-jogador e seus amigos.

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