Apesar de estar oscilando no Campeonato Brasileiro e ter caído de posições, a situação do Atlético-MG tem tudo para sofrer uma reviravolta nos próximos meses. Após a aprovação das documentações finais da SAF, o Galo está muito perto de se tornar clube-empresa. Em contrapartida, o alvinegro planeja realizar investimento de R$ 1,5 bilhão.
De modo geral, o “investimento” em questão é pensando em evitar complicações judiciais. Assim, o Atlético-MG deseja sanar a dívida bilionária antes do prazo previsto pela lei da SAF. Em outras palavras, o ordenamento exige a quitação do débito em até dez anos, mas o Galo pretender antecipar a quantia de R$ 1,5 bilhão antes dos 120 meses estipulados.
Nos trâmites finais, a diretoria alvinegra estipula que a Sociedade Anônima de Futebol tenha sua funcionalidade iniciada no final de outubro ou início de novembro. Nesse ínterim, algumas alterações contratuais e mudanças de colaboradores podem ser feitas enquanto o Atlético-MG não se oficializa como SAF.
SAF do Galo
A princípio, no dia 14 de setembro, o CNPJ da SAF do Galo foi cadastrado e falta muito pouco para que o clube seja beneficiado com os aportes finaneiros em novembro. Confira trecho do documento publicado pela Cade.
“CERTIFICO E DOU FÉ QUE, nesta data transcorreu em branco o prazo cabível para interposição de recurso ou avocação, transitando em julgado o Ato de Concentração nº 08700.006273/2023-87. Certifico ainda, que este processo foi concluído e arquivado, tendo em vista o despacho de aprovação sem restrições nº 1228/2023 publicado no Diário Oficial da União de 22/09/2023, seção 1, pág. 255.”
– diz o documento da Cade
Ao fim de toda a papelada, o Atlético-MG se transfomará em clube-empresa, com 75% de suas ações pertencendo à Galo Holding, em troca de uma quantia pra lá de supreendente. Em resumo, nos cofres do alvinegro serão injetados R$ 600 milhões à vista, além da empresa assumir 100% das dívidas acumuladas durante a história do clube.
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