Galo passa vergonha absurda e é atropelado pelo Cruzeiro
As categorias de base do Galo é um setor que vem sendo criticado a algum tempo, e de forma recorrente. Enquanto isso, seu rival, o Cruzeiro, venceu dois títulos em menos de uma semana: o Campeonato Mineiro e a Copa do Brasil, ambos no sub-20.
Para se ter uma ideia, o Atlético, pelo terceiro ano seguido, não chegou sequer na final do Campeonato Mineiro na categoria citada. Além disso, o clube, também pelo terceiro ano seguido, não irá disputar a Copa do Brasil sub-20.
Críticas a base do Galo
Nos últimos 30 dias, uma parcela de torcedores do Galo tem expressado preocupações e críticas relacionadas à alegada preferência do clube por atletas representados por grandes empresários, particularmente nas categorias de base. Somente no X (antigo Twitter), foram registradas mais de 10 julgamentos nesse sentido. Veja algumas:
- “Eu teria vergonha de citar a categoria de base, Um dos melhores Ct’s da América do Sul mas ao mesmo momento uma das piores bases também, gerida por empresários”.
- “Problema do Galo acredito estar longe de ser investimento. O problema é cultural e empresarios. Criou-se uma cultura de queimar jogadores promissores no clube. E os empresarios empurram cada bagre pra dentro das categorias de base que atrapalham demais”.
Erasmo Damiani, o gerente responsável pelas categorias de base do Atlético, abordou as alegações em uma entrevista com jornalistas realizada no início desse mês. O dirigente reconheceu que já tomou conhecimento dessas críticas, mas enfatizou que elas carecem de fundamento.
“Uma das coisas que nós mais recebemos de torcedores, ‘eu não consigo colocar ninguém para dentro, porque é cheio de esquema’. Ano passado, ‘ah que o esquema de empresários…’, nós não temos. Temos muitos empresários e alguns com poucos atletas a mais. O que mais tem é um empresário aqui de Minas”, disse Erasmo Damiani.
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